sexta-feira, 4 de novembro de 2011

SE TE PREOCUPA A TUA CARREIRA E VALORIZAS A PROFISSÃO DOCENTE. LUTA POR TI.

A Educação é e continua a ter de ser uma prioridade para todos os cidadãos, para todas as famílias, para todas as comunidades, denegrir a escola é perder gerações. Nunca, porém, como agora, houve intenção de impor cortes tão acentuados a nível de acesso/ progressão na carreira docente, com as consequentes implicações monetárias que essa situação representa para a vida pessoal dos docentes, com consequências que se adivinham de elevada gravidade.

• A redução de mais de oitocentos milhões de euros na Educação, provoca-nos sérias preocupações, pois a única medida palpável é a redução de despesa associada à redução do número de docentes nas escolas.


• O corte nos recursos das escolas, sejam eles – humanos, físicos, materiais ou financeiros – e de forma tão violenta, impede que estas possam cumprir a sua missão de formar as gerações vindouras, o que inviabiliza o desenvolvimento do país;

• Estas medidas inviabilizam a possibilidade da região e do país alcançar as metas definidas para erradicar tão elevadas taxas de insucesso e abandono escolar;

• Impedem uma real valorização dos jovens e dos adultos que procuram na escola uma nova oportunidade;

• Assim como pode tornar infrutífero o desafio que constitui o alargamento da escolaridade obrigatória para 12 anos!

E não pretendemos ser hipócritas ao ponto de afirmar que na base da nossa inquietação estão apenas os alunos e a sua formação. É fundamental que respeitem o nosso trabalho, a nossa estabilidade e obviamente a nossa vida. Nos últimos anos, temos visto degradar as condições de ingresso na carreira, o que nos condena a uma precariedade indigna, temos visto colegas a fazer sacrifícios para poder trabalhar, para poder somar tempo de serviço e para poder alcançar, ainda que cada vez mais pareça uma utopia, alguma estabilidade profissional e pessoal.

3 comentários:

  1. A tal "Geração Tecnológica " só usa o computador para lazer e Internet...e o resto? JÁ AGORA O QUE FAZEM ON LINE?


    http://programas.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=27245&c_id=5&dif=tv&idpod=65957#.TrQHKKfS8wJ.blogger

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  2. Esta nova medida apenas reforça a ideia que já tenho em que estamos a cortar no essencial e no futuro para manter imagem e obras estúpidas feitas … será que estas cabecinhas pensadoras não tem a capacidade de ver que o nosso futuro esta nas mãos destes jovens que hoje são os nossos alunos e que cada vez retiramos-lhe mais qualidade de ensino…

    A disciplina de TIC é fundamental … os jovens realmente sabem usar o computador mas apenas como uma ferramenta de lazer, sabem jogar sabem interagir em redes sociais, mas na verdade não sabem usar o computador como ferramenta de trabalho, como professora de informática, vejo diariamente as consequências diárias da retirada das TIC do 10º ano e agora infelizmente querem pôr-me a assistir a retirada das TIC de 9º ano. A informática é fundamental e faz parte de todas as áreas de ensino, por isso em vez de retirar vamos adicionar competências e dotar os nossos alunos de armas para o futuro …. Apostemos em um ensino de qualidade e não façamos desta geração uma verdadeira “geração a rasca” por não dominar as tecnologias e sentirem-se alienados do resto da Mundo…

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  3. A disciplina de TIC é fundamental para os jovens de hoje, com o desenvolvimento das novas tecnologias torna-se cada vez mais necessário esta disciplina, não é agora que os alunos têm dificuldades, irão sentir as dificuldades mais tarde... quando entrarem na universidade ai é que são elas... deparam-se com os problemas vão pedir socorro ao pessoal de informática é nesse momento que vem a grande importância das TIC, do conhecimento que têm sobre a informática o quanto estão perros nesta área.
    Por estas e outras têm de pensar no futuro da “geração a rasca” não tornem a vida das pessoas ainda mais complicada, já foi difícil tirar o curso e agora ter de acabar com as TIC é engrossar o nº de desempregados, e contribuir para o analfabetismo neste campo pois podem reduzir as despesas do Pais, com outras medidas e não estas.

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